A greve dos caminhoneiros, a falta de gás e o papel do síndico

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A greve dos caminhoneiros, a falta de gás e o papel do síndico

Representantes do Secovi Londrina falam sobre a importância do síndico em situações de desabastecimento como a vivenciada durante a paralisação da última semana

Banho

A greve dos caminhoneiros nos últimos dias fez a população passar por uma série de privações de produtos básicos. A falta de gás foi uma delas. Nos condomínios, onde a conduta individual influencia diretamente a vida em comum, a otimização do consumo de gás é de extrema importância neste período. E, neste sentido, o papel do síndico é fundamental para orientar os moradores e alertar sobre o risco de desabastecimento no prédio. O Secovi, através de representantes da Regional Norte, fez o alerta por meio da imprensa.

Impacto

Leite relata que no condomínio onde mora e é síndico, o Sonneto Residenziale, os moradores se conscientizaram e o consumo de gás logo após a greve caiu de 40 quilos/dia para 20 quilos/dia. “As pessoas passaram a usar fontes alternativas. Isso, obviamente, vai causar impacto na conta de energia elétrica, mas pelo menos não vai faltar gás”, afirmou à coluna Seu Imóvel.

Segundo Leite, um comunicado foi afixado nos elevadores do prédio e, mesmo assim, muitos moradores recorreram ao síndico para obter mais informações. “O papel do síndico nessas horas é fundamental. Sem ele ali, muita gente não sabe ao certo como agir. O síndico tem o dever de acalmar, de apontar soluções e mostrar que a situação está sob controle”, destacou.

Reserva

Arthur Harbs, síndico profissional e diretor de Administração Condominial do Secovi em Londrina, disse que assim que tomou conhecimento da paralisação dos caminhoneiros, afixou comunicados nos elevadores dos condomínios que administra. “Orientei para que economizassem o máximo possível para não faltar gás. O comunicado é importante porque as pessoas sendo avisadas antecipadamente, não podem reclamar depois que não sabiam”, afirmou.

Segundo ele, a situação vivida durante esta greve serve para mostrar a importância de os condomínios terem sempre a bateria (de gás) de reserva. “Nos condomínios que administro tenho sempre duas baterias. Graças a Deus, não faltou gás em nenhum deles”, disse. Harbs informa que a principal orientação é em relação aos banhos no chuveiro a gás. “Deve-se evitar banhos longos, porque este é o item que mais gasta.”

No limite

Ana Maria Losi Marques de Jesus, também síndica profissional e diretora de Administração Condominial do Secovi em Londrina, disse que os moradores das unidades que administra na cidade foram orientados a mudar a conduta no dia a dia em relação ao uso de gás. “Não tivemos problemas de faltar (gás), mas houve casos que ficaram no limite. E a gente avisou logo que a greve começou. O síndico tem esse papel, sim, de passar tranquilidade, mas também de alertar sobre as consequências em caso de desabastecimento. O problema é que nem todas as pessoas aceitam mudar a rotina delas”, disse a síndica.

Fonte: Assessoria de Imprensa Secovi Regional Norte

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