Imagine a seguinte empresa: bons produtos, qualidade acima da média, bom padrão de vendas, mas alto turnover (rotatividade de funcionários) e resultados cada vez mais abaixo do esperado. Você já pensou porque isso acontece? A resposta é simples: a gestão de pessoas está falha. Isso mesmo! Quando o produto é bom, de boa qualidade e tem preço acessível, mas os resultados não acompanham esse ritmo, significa que os funcionários estão pouco ou nada engajados com a cultura organizacional.

Para reverter esse quadro é preciso investir com força na Gestão de Pessoas e construir uma estrutura capaz de garantir que os colaboradores estejam em busca dos mesmos objetivos e se mantenham focados na mesma visão organizacional, como uma máquina que seleciona os melhores talentos e segmenta entre as áreas mais efetivas para cada perfil.

Mas, para conseguir montar essa máquina, é preciso começar pelas suas engrenagens que são: Cultura Organizacional; Métricas de Desempenho; Estrutura Organizacional; Contratação; Demissão; Onboarding; Comunicação Interna; Gestão e Liderança; Recompensa; Ferramentas de Automação.

Para garantir que todas essas engrenagens estejam funcionando em perfeita harmonia é necessário ficar atento a alguns pontos. Vamos lá?

Produtividade: Como saber se seus funcionários estão sendo mais ou menos produtivos se você não tem métricas para medir o quanto cada colaborador deve produzir? Por isso, o primeiro passo é estabelecer e comunicar, com clareza, quais são os objetivos e as metas diárias de cada um. Assim, os funcionários sabem o que devem entregar todos os dias e evitam a procrastinação. Além disso, é possível avaliar a performance de cada um, premiando os excelentes e afastando os desinteressados.

Aceleração: Em quanto tempo é esperado que o funcionário recém contratado comece a produzir como o restante da equipe? Nas organizações com forte engajamento, isso é já no dia seguinte à contratação. Para garantir que isso aconteça, as empresas precisam investir em treinamentos que acelerem a curva de aprendizagem do colaborador.

Banco de Talentos: Para todo tipo de cargo, há uma pessoa perfeita para ele. Isso vai desde os diretores aos profissionais de limpeza. E, para contratar as pessoas certas no momento que a empresa precisa, é necessário alimentar o um banco de talentos segmentado com os pontos fortes de cada candidato interessado em fazer parte do time. Assim, quando a equipe precisar de mais gente no time, as pessoas ideais estarão esperando!

Turnover: Como já explicamos, é a taxa de rotatividade dos funcionários em uma empresa. Isso, geralmente acontece pela falta de valorização dos funcionários e também pela incompatibilidade de valores entre o colaborador e a empresa. Para resolver esse problema duas ações são necessárias: preparar o Banco de Talentos para não diminuir a produtividade e tentar entender os motivos pelos quais as pessoas não estão permanecendo em seus cargos.

Compensação de custos: Esse item tem a ver com o turnover e quer dizer se o funcionário está pagando o valor investido nele antes de sair da empresa. Então, se para contratar o profissional foram investidos R$5 mil reais, quanto tempo ele precisa estar ativo e produtivo na empresa para ‘se pagar’? Para incentivar que eles permaneçam, é importante investir em: reconhecimento, próximos desafios e visão de futuro.

E aí? Entendeu como você pode fazer para reforçar a cultura organizacional da sua empresa? Então comece a aplicar essas dicas agora mesmo!