Mercado imobiliário estima crescimento de até 15% no segundo semestre

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Mercado imobiliário estima crescimento de até 15% no segundo semestre

Agosto de 2019

Empreendedores estão otimistas com o mercado após anos de queda e estagnação.

O setor imobiliário do Sul catarinense inicia o segundo semestre de 2019 com otimismo. Isto porque existe expectativa de crescimento, quando comparado com o mesmo período do ano passado, principalmente na venda de imóveis. Na verdade, representantes do setor chamam isto de recuperação de mercado, tendo em vista as baixas em anos anteriores. No primeiro semestre, já houve um aumento nas vendas, ainda tímido, mas perceptível, o que deve crescer até o fechamento do ano.

Inclusive, a expectativa positiva vai além do território regional, como afirma o empresário do ramo imobiliário no município de Araranguá e presidente do Sindicato da Habitação do Sul de Santa Catarina (Secovi Sul/SC), Helmeson Cesar Machado.

“Acreditamos que esse ano, inclusive a nível nacional, vai ter um balanço positivo no final. Tínhamos uma expectativa de crescimento entre 10 e 15% durante o ano inteiro. Ocorre que o nosso problema não é tanto financeiro, é mais de credibilidade política. Notícias negativas acabam prejudicando a vida das pessoas e o mercado como um todo, mas, dentro da expectativa, ainda temos um mínimo de 10 e um máximo de 15% de crescimento, isso nacionalmente também”, salienta Machado.

O empresário do setor imobiliário em Criciúma e vice-presidente do Secovi Sul/SC, Juarez Sabino, acredita que este aumento nas vendas se deve à coragem dos empreendedores e ao fato de que as pessoas estão mais confiantes na economia do Brasil. “Presumimos que esse seja um Governo que vai fazer algo pelo mercado imobiliário. Além disso, também existe uma expectativa positiva das pessoas, elas estão mais confiantes para investir”, avalia Sabino.

Ele recorda que, em 2014, o setor imobiliário viveu a maior crise dos últimos tempos. “Tivemos o momento ruim, depois o mercado veio bem devagar, havia pouca busca por imóveis e fechamento de negócios quase zero. Depois, houve um período de estagnação, não crescia, mas também não caía. A partir do fim de 2018 observamos o começo da reação, ainda acanhada, devido à pouca confiança que o mercado dava ao Governo, mas já era o começo da recuperação, que é o que estamos vivendo hoje”, declara o vice-presidente.

José Mondardo também é empresário do ramo imobiliário em Criciúma e cidades vizinhas, além de conselheiro fiscal do Secovi Sul/SC, e está confiante nesta recuperação. “Já pagamos bastante caro nos últimos anos, o mercado estava retraído e os preços caíram bastante. Eram duas variáveis negativas: o excesso de ofertas e a queda acentuada no poder aquisitivo das pessoas. Agora, em função da economia em crescimento, as pessoas vão retomar a procura por imóveis, isso porque, quando a economia começa a crescer, gera otimismo nas pessoas”, adianta Mondardo.

Fonte: Engeplus

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